Estou devendo um post sobre o 11º Salão FNLIJ do Livro para Crianças e Jovens. Na verdade, era para ser o post de "inauguração" do Blog, mas quando estava escrevendo sobre os livros dos slides Recomendados, comecei a falar de ilustração e, assim, uma coisa levou a outra e, quando vi, já tinha criado o último post.
Como ficou um texto loongo, sobre dois assuntos distintos, resolvi cortá-lo e programei a publicação do texto sobre ilustração para outro dia. Minha idéia era escrever sobre o Salão antes do referido texto ser publicado, mas não deu. E, assim, cá estou.
Como todos devem saber, o Salão desse ano foi realizado de 10 a 21 de junho. A novidade, pelo menos para mim, foi o local: Zona Portuária. Sinceramente, gostei mais do que o do ano passado, no MAM, que foi palco, também, dos Salões dos anos anteriores. O galpão (será que podemos chamar assim?) da Zona Portuária é muito espaçoso e tem aquele charme de local antigo. Procurando fotos no site da FNLIJ, descobri que no local funciona o Centro Cultural Ação da Cidadania. Por mim, os próximos eventos poderiam continuar a ser lá.
Foi minha segunda vez de salão. É uma vergonha, mas até ano passado nunca havia ouvido falar do evento. Só vim a conhecê-lo durante a Especialização em Literatura Infantil e Juvenil, na UFRJ. Não preciso dizer que adorei. Nossa, aquilo é um sonho! Aquele monte de livros infantis e juvenis ao nosso alcance, bem organizados em prateleiras, sem estarem amassados, rasgados ou escondidos, como normalmente encontramos nas livrarias... Fiquei deslumbrada, é verdade, e saí com várias sacolas.
Esse ano não foi diferente, mas tenho algo a confessar: quase perdi o evento. Pois é, como andei desligada dos jornais, não fiquei sabendo de nada até minha querida mãe perguntar se eu não ia ao evento nesse ano. Nossa, eu levei um susto! Não é que eu não adivinhasse que haveria esse ano, tinha programado para procurar a data no site, mas, como tudo que programo ultimamente, acabei esquecendo de entrar no site.
Agora, como minha mãe ficou sabendo do evento se ela não lê muito jornal e, muito menos, acessou o site? Simples, nos bairros onde ela mora e onde trabalha houve divulgação. Sabe aqueles painéis com propaganda que ficam nos postes na época da Bienal do Livro? Então, foi assim que ela soube. E aqui cabe uma reclamação: não havia nenhum, repito, nenhum desses painéis onde moro e nem no bairro onde trabalho. Puxa, a organização do evento poderia divulgar melhor, não? Não precisava ser esse tipo de propaganda, poderia ser um outdoor em algum ponto estratégico.
Mas, enfim, o importante é que fui. No último dia, mas fui. Quero dizer, fomos. Minha mãe, meu sobrinho e eu. E, como no ano passado, saímos de lá carregando muitas sacolas. Minha vontade era levar muito mais, mas já havia ultrapassado minha cota de despesa, então, tive que me contentar com o que comprei.
Jikai: A boa do Salão do Livro
Fareis tudo o que seu mestre mandar?:
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